Chamada para submissões

SUBMISSÃO - ARTIGO FINAL:

 

ORIENTAÇÕES- SUBMISSAO DO ARTIGO FINAL - AQUI !!!

 

Normas para elaboração da versão final do artigo:


Formato do arquivo: word (doc ou docx). Não enviar o texto em pdf, pois este será posteriormente editado.

Nome do arquivo: nome completo do primeiro autor, seguido do sinal underline e do termo "anais", sem espaço entre eles. Exemplo: Nome do Autor_anais.docx.


Título: Fonte Arial, corpo 12, negrito, caixa alta e baixa (só iniciais maiúsculas), com o máximo de 85 caracteres. Não usar sublinhado e usar itálico só para grafias de palavras estrangeiras.


Nome(s) do(a/s) Autor(a/es): Fonte Arial, corpo 12, redondo (normal). Inserir também o(s) nome(s) completo(s) da(s) instituição(ões) a que está(ão) vinculado(a/s) o(s) autor(es), como docente, pesquisador ou aluno, em fonte (tipo) Arial, em corpo 12, redondo.


Palavras-chave: Em sequência na mesma linha, podendo ter um mínimo de 3 (três) e o máximo de 5 (cinco) palavras-chave, separadas por . (ponto). Usar fonte Arial, corpo 12.


Resumo: Fonte Arial, corpo 12, com espaçamento simples entre as linhas. Mínimo de 400 e máximo de 900 caracteres (correspondentes ao mínimo de cinco e máximo de 10 linhas), num só parágrafo.


Palavras-chave em língua estrangeira (espanhol - Palabras clave, francês - Mots-clés, ou inglês - Keywords): Em sequência na mesma linha, podendo ter um mínimo de 3 (três) e o máximo de 5 (cinco) palavras-chave, separadas por . (ponto). Usar fonte Arial, corpo 12.


Resumo em língua estrangeira: Fonte Arial, corpo 12, com espaçamento simples entre as linhas. Mínimo de 400 e máximo de 900 caracteres (correspondentes ao mínimo de cinco e máximo de 10 linhas), num só parágrafo.

Corpo da comunicação: Texto redigido em fonte Arial, em corpo 12, com espaçamento 1,5 entre as linhas, e margens justificadas com o máximo de 25.000 (vinte mil e cinco caracteres), incluindo referências bibliográficas e tabelas. Para destaques, usar apenas o corpo itálico (grifo), excluindo-se totalmente o sublinhado e palavras em caixa alta (a não ser em siglas que não formem palavras, exemplo CNPq) e, nas referências bibliográficas, nos sobrenomes dos autores. O negrito poderá ser usado, exclusivamente, para destacar os subtítulos ou divisões do trabalho, sempre no mesmo corpo 12, em caixa alta e baixa.


Citações: As citações diretas no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As citações de mais de 3 linhas devem ser digitadas em corpo 11, com espaçamento simples entre as linhas e destacadas do texto por margem esquerda de 4 cm. As citações deverão ser indicadas no texto pelo sistema de referência numérica, remetendo-as a notas de rodapé. As notas de rodapé deverão ser redigidas em fonte Arial, corpo 9, e espaçamento simples entre as linhas. Consultar a Norma NBR10520 da ABNT para maiores detalhes.


Figuras e ilustrações: Poderão ser enviadas, em arquivos separados, até 6 (seis) imagens, em formato JPG, com 300 dpi, sendo o seu local de inserção no texto indicado por meio de legendas cuja numeração corresponda à numeração dos arquivos das imagens.


Referências: Fonte Arial, corpo 11 (onze), espaçamento simples entre as linhas. As referências bibliográficas, no fim do trabalho, devem ter os dados completos e seguir a norma NBR10520 da ABNT, conforme o sistema de referência autor-data. Cada referência deve ocupar um parágrafo e deve estar separada da anterior/seguinte por dois espaços simples.


Envio da versão final

Até o dia 19/08/2019 o autor de comunicação, efetivamente apresentada no Seminário, deverá enviar à Organização do IV SEBRAMUS pelo sistema de SUBMISSÃO, o conjunto de arquivos do artigo completo para publicação nos Anais (texto em word e imagens em jpg).

Não haverá publicação de textos de autores que não compareceram ao IV SEBRAMUS e/ou não entregaram a versão final de sua comunicação, em formato de artigo, no prazo informado neste Edital.



TEMPLATE DO ARTIGO FINAL: https://drive.google.com/file/d/1MwZggSp-stl8e-v9WWCAUqO1XTDCoRoL/view?usp=sharing .

 

 

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SUBMISSÃO - ARTIGO FINAL:

 

EM BREVE !!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RECEBIMENTO DE RESUMOS- até 25 de fevereiro de 2019.

 

Devido a problemas técnicos sofridos ontem, dia 24/2, informamos que o sistema de submissão ficará aberto para recebimento de trabalhos  até o dia 25/2, por volta das 23h59 (horário de Brasília).

 

COMO ENVIAR ?

  1. Inicialmente, o autor do trabalho deverá fazer o download do formulário ( baixar para o computador) e preencher antes de enviar pelo sistema de submissão (baixe o modelo de formulário em: https://docs.google.com/document/d/1WCwKZnQpu_xUnNzhdB_y88bnE57VxfA-FnyyVmT9K2w/edit )  ;
  2. Um dos autores deverá criar um registro no sistema de submissão online de trabalhos (http://www.sebramusrepositorio.unb.br/index.php/4sebramus/4sebramus/user/account);
  3. Escolha o seu Grupo de Trabalho / GT ( ver GTs em: http://www.sebramusrepositorio.unb.br/index.php/4sebramus/index/about/editorialPolicies#custom-4 )  ;
  4. O autor que realizar o registro deverá submeter o formulário para o envio da proposta/resumo (preenchido) ao sistema (submeta em: http://www.sebramusrepositorio.unb.br/index.php/4sebramus/4sebramus/login?source=%2Findex.php%2F4sebramus%2F4sebramus%2Fauthor%2Fsubmit%3FrequiresAuthor%3D);
  5. Cada trabalho poderá conter ATÉ 3 (três) autores;
  6. Os RESUMOS EXPANDIDOS submetidos ao sistema serão avaliados pelos coordenadores do Gt escolhido pelo autor;
  7. O sistema receberá trabalhos até o dia 24/02/2019;
  8. Uma vez aprovados, os autores deverão produzir:a)     A)  Artigo = caso tenham escolhido COMUNICAÇÃO ORAL;      B) Pôster = caso tenham escolhido comunicação mediante pôster (modalidade destinada aos estudantes de graduação em Museologia).
  9. Para maiores informações, acesse o edital do evento em:  https://docs.google.com/document/d/1lJQZt5kL219HDdGgu_yPtClZ7andGF9C3OVWBwkcoFg/edit

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  • LAYOUT do artigo final (Entrega do artigo em versão final para publicação em 19/08/2019) Disponibilizaremos em breve !

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  • LAYOUT do Pôster:  Disponibilizaremos em breve !

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  • Para maiores informações, entre em contato com: sebramus@unb.br

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GRUPOS DE TRABALHO- GTs


GT 1 - EXPERIÊNCIAS DE CURADORIAS MUSEOLÓGICAS: DESAFIOS DE CONCEITUAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO NOS ESPAÇOS INSTITUCIONAIS

Na atualidade muitos qualificativos acompanham o termo curadoria; desde diferentes tipologias de espaços de memória até os de acervos digitais. O que converge, como ponto de interseção entre as concepções, é a figura do sujeito enunciativo, com poder decisório, o especialista, expertise, cientista, de saber aprofundado, aquele que detém o conhecimento e é capaz de estabelecer uma seleção, ordenação para uma melhor preservação com vistas à pesquisa e à divulgação do conhecimento. A compreensão de base teórica do campo museológico, apesar das poucas publicações sobre a temática, evidencia que o desafio se encontra no entendimento de uma dimensão constitutiva sobre os critérios de seleção, ressignificação, conservação, documentação e comunicação, a partir de uma concepção de ciclo completo. Essa perspectiva deve encaminhar para a reflexão sobre o significado da curadoria museológica, exercida pelo seu profissional que, a partir de seus conhecimentos, se insere nos denominados “especialistas” sujeitos enunciativos, mas que, no entanto, possui um cenário de desafios institucionais no cotidiano das práticas museológicas. A proposição deste Grupo Temático visa gerar reflexão acerca do conceito de curadoria museológica, as especificidades no cenário atual e os desafios institucionais de profissionais como viabilizadores desse ciclo relacionado à materialidade das coleções, as elaborações simbólicas e acionamentos informacionais, bem como a dimensão ontológica do termo curadoria. Os plurais entendimentos acerca dos processos curatoriais, a diversidade metodológica e a necessária reflexão acerca do exercício museológico, enquanto prática curatorial, recomendam a proposta de desenvolvimento de grupo temático, de forma que as pesquisas sobre o tema e os relatos de experiências profissionais possam ser apropriadamente compartilhadas.

Coord: Sabrina Damasceno Silva; Suely Moraes Ceravolo; Maria Lúcia Niemeyer Matheus Loureiro



GT 2 - ENSINO DE MUSEOLOGIA E AS PERSPECTIVAS DEMOCRÁTICAS E PARTICIPATIVAS

O ensino da Museologia no Brasil tem atravessado décadas, evidenciando diferentes olhares sobre este campo de conhecimento, propondo distintas articulações interdisciplinares e articulando influências nacionais e internacionais. Herdamos dessa trajetória universitária o desenho de um cenário plural e com multivocalidade para a capacitação técnica, formação profissional e desenvolvimento acadêmico. Nesse contexto, emergem entre muitos outros atributos as metodologias de ensino, especialmente aquelas estruturadas a partir de potencialidades democráticas e participativas e preocupadas em inserir a formação e a pesquisa em Museologia nos enquadramentos que buscam a valorização das ações coletivas, compartilhadas e socialmente construídas. A partir dessa perspectiva, propomos este GT para conhecer, compartilhar e discutir metodologias de ensino que têm direcionado o ensino da Museologia – em suas distintas modalidades – para a construção e valorização de ações democráticas. A nossa inspiração está ancorada em duas variáveis. Por um lado, na proposta do SEBRAMUS 2019 - “Continuam, os profissionais de museus, falando apenas de si mesmos e para si mesmos? Que reconhecimento têm eles da sociedade? No universo de trabalhadores, como nos situamos e agimos?”. Com esses questionamentos, a museóloga Waldisa Rússio problematizou, em 1989, a função dos museus e a ação política de seus agentes em um período em que grande parte das práticas museológicas e de ensino da Museologia se sustentava em discursos conservadores e, por vezes, antidemocrático”. Por outro lado, identificamos entre os professores dessa área, nas últimas décadas, diversas experiências instigantes e desafiadoras para o ensino de Museologia que ainda não foram devidamente abordadas, discutidas e valorizada.

Coord: Maria Cristina Oliveira Bruno; Marcelo Bernardo da Cunha Nascimento; Viviane Sarraf



GT 3 - MUSEUS E CULTURA POLÍTICA

Atualmente, no que concerne o diálogo entre cultura e política, não é raro verificar intensa presença do debate sobre a cultura tanto em sofisticados mecanismos de gestão da diferença – editais de fomento, festas populares, processos de patrimonialização etc. –, quanto compreendida como principal instrumento de organização de vida e consumo coletivos de grupos de resistência. Em meio aos debates que envolvem políticas culturais – especialmente pensadas a partir de uma perspectiva dos Estudos Culturais – ganha atenção uma miríade de relações políticas que se constituem entre os equipamentos de cultura e novos projetos de (e para representação da) sociedade. Este GT tem como objetivo central dar continuidade ao debate sobre políticas de gestão de cultura por equipamentos culturais, bem como o recurso da cultura enquanto ferramenta de dobra permanente de sentidos e arranjos do social. Desejamos reunir trabalhos que discutam desde as políticas culturais no Brasil até reflexões críticas sobre lugares comuns do elemento cultural no mundo contemporâneo, tendo o dispositivo de cultura como referência, e/ou passando por discussões sobre processos de patrimonialização, musealização, museus e políticas da diversidade, políticas de tombamento, projetos de cidade, novas tipologias de museus, elementos para uma teoria museológica crítica e correlatos possíveis, além de estruturar-se, sobre o lugar geral (e desafiador) de uma reflexão pós-colonial em Museologia. Interessa-nos ainda a promoção do debate possível entre o fazer museológico e os temas indissociáveis das formas políticas do contemporâneo e suas traduções nos aparelhos de cultura, tendo sua tomada como importante recurso econômico do projeto hodierno de globalização. Neste sentido, entendemos que a percepção do museu enquanto dispositivo (AGAMBEN, 2005) que opera e produz relações de poder interessadas em inscrever sentidos que impliquem em relações de governo sobre e nos indivíduos/sociedade (FOUCAULT, 1979), se adequada aos nossos propósitos de construir uma agenda de pesquisa crítica; não celebrativa das políticas culturais que alçaram o museu ao seu status atual, estando nossos interesses voltados, portanto, mais para questões de teoria, política e poder do que para a eficácia, eficiência e boas práticas de gestão que aprimorem o que é hegemônico. Consequentemente, interessa-nos uma agenda que dê centralidade ao papel político dos museus no contexto de instrumentalização da cultura na contemporaneidade.

Coord: Francisco Sá Barreto; Hugo Menezes Neto; Gleyce Kelly Heitor


GT 4 - MUSEUS, GÊNERO E SEXUALIDADE

O Grupo de Trabalho “Museus, gênero e sexualidade” propõe apresentar e debater a pertinência das categorias gênero e sexualidade para o campo da museologia e dos museus. Ao desvelar as relações de poder assimétricas presentes no sistema sexo-gênero em nossas sociedades, percebemos que as diferenças entre mulheres, homens e sexualidades dissidentes são também construções sociais e culturais. Importa-nos problematizar como os museus tem tratado essa questão, a partir de suas práticas e processos, refletidas à luz de uma museologia crítica. Serão pertinentes trabalhos teóricos bem como relatos de experiências a partir de práticas museais e patrimoniais que pensem sobre gênero, sexualidade e suas interseccionalidades à luz de conceitos como patriarcado e heteronormatividade – enquanto sistemas sociais de dominação/opressão – e feminismo – enquanto movimento social e político emancipatório, associados às práticas e processos de musealização e patrimonialização. Neste sentido, serão bem-vindos trabalhos que: - Discutam sobre visibilidade/invisibilidade, rupturas, permanências, narrativas e silenciamentos de temas relacionados a gênero, sexualidade e história das mulheres e populações LGBTQI nos museus e na museologia; - Investiguem a prática social do colecionismo e das coleções evidenciando o protagonismo e ação das mulheres e populações LGBTQI; - Levantem questionamentos sobre implicações de gênero e sexualidade na história dos museus, das coleções e das práticas colecionistas; - Analisem as relações entre pessoas de diferentes gêneros e sexualidades com a cultura material, a memória social e o patrimônio ampliando o olhar para além da dicotomia mulher/homem; - Problematizem a questão de gênero e as formas de representações sociais da mulher e populações LGBTQI a partir das interseccionalidade, considerando as multiplicidades presentes no interior dessas categorias (classe, raça, etnia, geração, nacionalidade, entre outros marcadores possíveis); - Considerem o recorte de gênero e sexualidade nos estudos e pesquisas sobre formação e atuação profissional no campo dos museus e da museologia; - Reflitam sobre os museus e a museologia numa perspectiva descolonizadora e decolonial; - Tragam relatos de intervenções museais voltadas a subverter as assimetrias do sistema sexo-gênero; - Promovam o debate sobre democracia, justiça social e igualdade na diferença. Justificativa da relevância do tema Historicamente os museus estão associados à construção das identidades nacionais europeias, nas quais se expressa uma forma de cidadão pleno: homem, branco, ocidental, heterossexual e proprietário. Da mesma forma, tais instituições nasceram fortemente imbricadas com os colonialismos e imperialismos. Na modernidade ocidental, as identidades construídas a partir dos museus foram marcadamente machistas e sexistas, contribuindo para a opressão e subordinação das mulheres e outras “minorias políticas”, tal qual as populações que podem ser compreendidas como lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans, queer e interessexuais (LGBTQI). Tais posturas marcaram as mentalidades expressas nos museus, em suas coleções, equipes, exposições e ações educativas até os dias atuais. Nesse sentido, coloca-se como especialmente relevante uma análise crítica das instituições museológicas e seus processos como parte de um amplo espectro de agenciamentos e normatizações, tendo como objetivo a coesão social e a uniformidade, no presente e no passado, de forma a calar as vozes subalternizadas. Trata-se de compreender que houve uma transferência europeia da cultura dos museus para as Américas de modo geral. Herdamos um modelo de museu moderno enciclopédico, classificador e hierarquizador que tratava de apresentar as referências culturais em termos nacionalistas, cientificistas, com destaque para os grandes eventos da história, dos heróis e principalmente dos homens. Essas marcas também estão presentes na museologia como campo de conhecimento, sendo necessário examinar criticamente como a produção do conhecimento e a formação nesse campo tem perpetuado essa herança sexista. Ademais, quando ampliamos as identificações de gênero e sexualidade para além da dicotomia mulher-homem, percebemos invisibilidade ainda maior das outras formas de ser pessoa, bem como de temas relacionados à regulação dos corpos. Trata-se de desafiar as lógicas hegemônicas presentes nos museus criando espaços e ações de resistência que garantam a entrada em cena de sujeitos excluídos historicamente dessas instituições. A resistência às hegemonias nos museus pode operar em muitas direções como a diversidade sexual, social, étnica criando cismas e abalos nas políticas culturais elitistas e nacionalistas em que se sustentam a maioria dos museus brasileiros, em maior ou menor grau. Trazer o gênero e a sexualidade para o campo da museologia é uma forma de melhor compreender o museu enquanto dispositivo de reprodução e mudança social. Será possível incrementar os discursos museais, repensar, ressignificar e reescrever a história da relação entre pessoas, coleções e as memórias construídas nessas instituições e processos?

Coord: Ana Audebert; Jean Baptista; Mariana Sombrio


GT 5- MUSEOLOGIA, PATRIMÔNIO E TECNOLOGIA EM ESPAÇOS EXPANDIDOS

A pesquisa em Museologia ampliou suas perspectivas de abordagens com o enfoque sobre os usos das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) nas formas de produzir e vivenciar o patrimônio, principalmente com o enfoque na análise e desenvolvimento de estratégias para democratização do conhecimento. Estudos que voltam-se a estas tecnologias na contemporaneidade em ambientes museais inter e hiperconectados, como espaços de memória expandidos, on line ou off line. Este grupo de trabalho tem como propósito prosseguir na formação de uma rede para o diálogo e reflexões sobre investigações e experimentos de socialização do patrimônio e concepção de espaços museológicos expandidos através das técnicas e tecnologias da informação e comunicação, mobilizando inclusive perspectivas interdisciplinares para (re)pensar problematizações epistemológicas neste campo. São exemplos destas experiências o uso de Realidade Aumentada, Realidade Virtual, games, softwares, dispositivos interativos e sistemas cognitivos de inteligência artificial que dinamizam a gestão da informação e as exposições nos museus, conectando com as tecnologias sociais que fazem parte do cotidiano dos seus visitantes, os cibermuseus ou museus digitais, exposições on-line, as ações de digitalização, virtualização e imersão do patrimônio em 2D e 3D em ambientes criados e imagens veiculadas na internet com ou sem vínculos com acervos físicos, desenvolvimento de aplicativos, entre outros. Este GT pretende trazer e fomentar debates sobre os desdobramentos e interferências destas práticas nas formas de pensar e planejar os processos museológicos de tratamento e comunicação do patrimônio. São esperadas discussões sobre a articulação entre estas práticas e as teorizações em Museologia, seus novos e os antigos paradigmas, procurando incentivar pesquisas interdisciplinares dentro da perspectiva temática voltada para o patrimônio e os museus na Cultura digital, transmidiática e conectada em rede, visando a socialização de saberes e a (ciber)democracia cognitiva.

Coord: Carmen Lúcia Souza da Silva; Priscila Maria de Jesus; Rita de Cassia Maia da Silva


GT 6 - CONSERVAÇÃO DE BENS CULTURAIS E A PARTICIPAÇÃO SOCIAL

O Grupo de Trabalho Conservação de Bens Culturais e a Participação Social tem por objetivo divulgar e promover pesquisas sobre conservação aplicada em instituições tradicionais ou de iniciativa comunitária, assim como mediar debates e experiências sobre processos de conservação já realizados ou em curso e que tenham por finalidade a preservação de acervos culturais. A Conservação abrange a Conservação Preventiva, a Conservação Curativa, e a Restauração já conceituada pelo Grupo de Conservação do Conselho Internacional de Museus (ICOM-CC, 2008). Diante de novas abordagens do campo museológico, acrescentamos a Conservação Participativa com o intuito de oportunizar a reflexão de atividades de conservação em espaços não tradicionais. Os fatores de degradação agem de forma isolada ou conjunta devendo ser cuidadosamente analisados. Desta forma, a conservação tem a finalidade de prevenir e estabilizar os processos de degradação e manter as condições adequadas dos acervos, visando o acesso seguro às gerações atuais e futuras, respeitando os materiais originais. Assim, a pesquisa é imprescindível para diagnosticar as causas de degradação, reconhecer a tipologia dos materiais que compõe os acervos, assim como verificar quais os meios possíveis à sua permanência. Os temas a serem contemplados por esse Grupo de Trabalho são os aspectos teóricos e práticos da conservação, a pesquisa através da utilização de técnicas e métodos científicos, além de novas tecnologias em conservação. Justificativa A conservação de acervos e obras individuais vem crescendo e ganhando certa visibilidade nos últimos anos, proporcionando orientação para os profissionais da área, na implantação de metodologias de trabalho e de execução de procedimentos técnicos com aplicação de novos materiais e métodos. Contudo, ainda é necessária a divulgação de pesquisas, concluídas ou em execução, com o objetivo de fomentar as discussões entre os pesquisadores e os profissionais da área acadêmica sobre questões teórica e prática específicas da conservação e que ajudem as instituições museológicas a alcançar seus objetivos de conservar, investigar e difundir seus acervos a fim de estar “a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento” (ICOM, 2001). Considerando que as pesquisas em conservação são complexas e dinâmicas, o Grupo de Trabalho em Conservação de Bens Culturais Móveis é um espaço importante para a reflexão científica da área.

Coord: Eduardo Leite Krüger; Neide Aparecida Gomes; Clara Landim Fritoli


GT 7 - ARQUITETURA DE MUSEUS: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA SUA DEMOCRATIZAÇÃO

Boa parte do patrimônio cultural preserva-se e apresenta-se em diversos tipos de museus. Muitas destas instituições – tanto públicas como privadas – foram implantadas em imóveis já existentes, que tiverem de ser adaptados para sua nova função. Muitos outros museus foram instalados em edifícios já concebidos para abrigá-los. Junto ao dever de custodiar e apresentar ao público as coleções e os seus próprios edifícios, os museus têm a importante responsabilidade por adaptar constantemente seus espaços a múltiplas demandas curatoriais, técnicas, sociais e culturais do presente. Esta sessão temática coloca o tema da arquitetura de museus como uma especialidade da arquitetura, desde uma postura ética que compreenda tal materialidade como uma mediação dos processos de democratização de acesso, fruição e problematização da ação museal e de suas dinâmicas processuais. Convida, numa perspectiva de estímulo a abordagens interdisciplinares, a arquitetos, museólogos, engenheiros, restauradores, historiadores, arqueólogos, cientistas sociais e demais professionais relacionados com o mundo dos museus a apresentar e analisar projetos arquitetônicos e intervenções de ampliação, reabilitação, restauração, requalificação em edifícios de museus, casas museus, museus de sítios e centros de interpretação. Propõe-se a discussão em torno às relações entre lugar, memória, temáticas, acervo e público e a mediação por meio da arquitetura de museus, expografia e processos projetuais. Também são bem-vindas análises da história dos edifícios que foram destinados a museus, incluindo-se as relativas a intervenções neles realizadas, em diálogo tanto com as teorias do restauro que as orientaram, quanto com demandas por expansão física e por peculiaridades curatoriais específicas à sua ação museal. O day after desses projetos é também um tema de relevo, pois coloca em questão a gestão e manutenção dos museus. Destaca-se também a importância da revisão crítica da arquitetura contemporânea globalizada, que hipervalorizou desmesuradamente a autoria das intervenções arquitetônicas em museus, fomentando a elitização e/ou a mercantilização da cultura. Por último ressalta-se o compromisso da arquitetura de museus com a qualificação dos entornos urbanos, com a preservação da memória, dos edifícios e das coleções, com a educação plural e inclusiva e com a fruição democrática dos bens culturais. 

Coord: Luisa Gertrudis Durán Rocca; Paulo Cesar Garcez Martins; Anna Beatriz Ayroza Galvão



GT 8 - MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E PROCESSOS MUSEOLÓGICOS COMUNITÁRIOS ENTRE POVOS INDÍGENAS NAS AMÉRICAS

Nos últimos anos os povos originários nas Américas vêm atuando em diversas iniciativas que correspondem à pesquisa e registro das suas memórias e à patrimonialização e à salvaguarda das suas referências culturais. O advento de museus indígenas, museus tribais e/ou museus étnicos de caráter comunitário, nascidos de processos educacionais e de mobilização política destes povos, bem como de centros de documentação e casas de culturas em seus territórios, indicam que a preocupação destas coletividades com a construção social da memória é uma demanda política do/no presente. Inúmeras questões surgem com o envolvimento das comunidades indígenas em projetos museológicos de construção de espaços específicos que representem as suas culturas em primeira pessoa e que busquem ressignificar seus ritos, conhecimentos e memórias, ao narrar sua história em seus próprios termos. Neste sentido, este GT convida pesquisadores indígenas e não indígenas para discutir algumas dessas questões: a relação entre memórias e mobilizações políticas, os efeitos da patrimonialização dessas culturas; o modo pelo qual essas experiências traduzem seus repertórios culturais e comunicam as suas especificidades, reveladoras de suas "cosmopolíticas", seus modos ecológicos e relacionais de interação com os humanos e extra-humanos (animais, plantas, espíritos, objetos, etc); a relação com pesquisadores, escolas indígenas e associativismo. A partir da análise dessas experiências, o GT visa discutir quais as suas contribuições para uma reflexão no campo museológico e das ciências humanas e sociais.

Coord: Alexandre Oliveira Gomes; Eliete Pereira


GT 9 - MUSEOLOGIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS

A importância do debate e da reflexão acerca da Museologia Social em consonância com os Direitos Humanos se faz mais do que necessário nos dias atuais, tendo em vista a importância do tema na construção de redes de mentalidades, capaz de fortalecer uma sociedade mais justa, uma vez que ainda predomina o pensamento colonialista, patriarcal, racista e homofóbico diante de grupos minorados em nosso país. Cabe lembrar que os direitos são atribuídos por lei. O Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” e o Artigo 2º “Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outro estatuto”. Isto posto, o GT Museologia Social e Direitos Humanos pretende reunir pesquisas que investiguem estratégias de enfrentamento realizadas no campo epistêmico da Museologia nas interfaces com a temática dos direitos humanos e a ética profissional. Para tanto, privilegiará propostas que discutam experiências em Museologia Social como estratégias para reafirmação da diversidade cultural, questionamento das desigualdades e defesa dos valores democráticos; a relação entre processos museológicos e tentativas de restituição de histórias silenciadas, subjetividades reprimidas e conhecimentos populares. A proposta é de, a partir de diferentes metodologias e referenciais teóricos construídos na confluência entre políticas públicas, práticas comunitárias e ações museológicas e museais, proporcionar um espaço de reflexão sobre a relação entre Museologia e Direitos Humanos, problematizando o papel da Museologia em um contexto em que de modo geral há um retrocesso nos direitos e na democracia no país. 

Coord: Mario de Souza Chagas; Marcelle Pereira; Silmara Küster de Paula Carvalho



GT 10 - PATRIMÔNIO E MEMÓRIA DA ALTERIDADE EM COLEÇÕES MUSEOLÓGICAS DE ARTE E CULTURA POPULARES

Este GT tem como proposta congregar trabalhos sobre colecionismo, percursos, estudos de performances culturais e representações artísticas em coleções de museus, com ênfase nos acervos relacionados a expressões de cultura popular. Serão apreciados principalmente, mas não exclusivamente, trabalhos que abordem musealizações de acervos de arte e cultura populares e seus assemelhados, tais como objetos de cultos de matriz africana e de origem indígena, que apresentem aspectos não usuais, ou que causem estranheza no contexto tradicional da formação de coleções museológicas. Interessam-nos trabalhos que abordem os conceitos de arte e cultura populares, com possíveis implicações na política de constituição de acervo e nos sistemas de documentação e conservação das instituições museológicas, a exemplo de objetos que são alterados em sua forma física ao longo de sua trajetória no museu, por serem postos em interação constante com a realidade social circundante, ou por tomarem parte em eventos do calendário festivo das cidades em que se inserem. Interessam-nos igualmente, acervos relacionados a temáticas incomuns ou que levantem questionamentos relativos à patrimonialização, documentação e conservação, em contraposição aos interesses e anseios da sociedade envolvida com o bem em questão. São bem vindos trabalhos de pesquisa e relatos de experiência que subvertem ou põem em discussão a origem e aquisição de acervos de arte e cultura populares que fujam aos padrões tradicionais de constituição das coleções museológicas. Resultados de disputas, em campos de tensão criados e performados no interior do mundo museológico, esses objetos espelham visão de mundo que têm se modificado, alterando também as instituições que os abrigam.

Coord: Vânia Dolores Estevam de Oliveira; Ricardo Gomes Lima; Elizabete de Castro Mendonça



GT 11 - HISTÓRIA E MEMÓRIA DOS MUSEUS E DA MUSEOLOGIA NO BRASIL

O Grupo de Trabalho História e Memória dos Museus e da Museologia no Brasil é dedicado à apresentação de pesquisas finalizadas ou em andamento sobre escritas da história e processos de construção de memórias sobre museus e práticas museológicas levadas a cabo por agentes do campo da Museologia em experiências institucionais, produções científicas, formulação de conceitos, pensamentos, etc., numa abordagem de trajetória individual ou de grupo, de análise institucional e biografia de coleções e objetos museológicos. Dedica-se também à divulgação de trabalhos voltados à cientifização das práticas museológicas e sua institucionalização em cursos de graduação e pós-graduação, privilegiando também uma abordagem de análise institucional, de trajetória individual ou de grupo. Enfim, o GT se constituirá em um espaço de divulgação, reflexão e debates sobre as diferentes contribuições (teóricas, empíricas e acadêmicas), institucionalizadas ou não, individuais e em grupo que constituíram o campo museológico brasileiro e atualmente são objeto de estudos na História, Museologia, Antropologia, Sociologia e outras áreas do saber. O GT justifica-se pela possibilidade de constituir um fórum de divulgação, reflexão, debates e trocas de produção científica sobre a história e memória dos museus e da Museologia no Brasil. Através desse espaço é possível não apenas que se conheçam os trabalhos sobre o tema que se tem desenvolvido no Brasil, mas também se fortaleça esse campo de pesquisa que muito tem crescido e contribuído para a elaboração de políticas e diretrizes no âmbito dos museus, da Museologia e do Patrimônio.

Coord: Henrique de Vasconcelos Cruz; Priscilla Arigoni Coelho



GT 12 - PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS EM TEORIA MUSEOLÓGICA

Em sua atualidade, a Museologia tem por desafio a resolução da tensão entre seu desejo de autonomia e sua tendência por metodologia interdisciplinar. No Brasil, episódios como a nova classificação de seus cursos pelo CINE Brasil 2018 evidenciam a ausência de consenso sobre o lugar epistemológico da disciplina, posto que seu efeito – associado aos de outras classificações institucionais – faz a Museologia flutuar entre ciências sociais aplicadas e humanidades. Levando em conta o teor das críticas que se seguiram à classificação, é notável a diversidade dos pontos de vista sobre o que seja a Museologia, fenômeno que parece indicar a ausência de acordo epistemológico – quer dizer, ausência de articulações teóricas em torno de um objeto franco – capaz de integrar os rasgos teóricos dispersos pelo campo no país. Por outro lado, o termo musealização tem sido, talvez, a Idea-força mais promissora para o campo. Entendemos, a partir das pesquisas recentes na área, que o conceito se encontra no entremeio entre o campo museal (ligado ao trabalho prático do museu) e a amplitude do campo museológico (que se refere à disciplina Museologia), o que nos leva à tomá-lo como um conceito chave para a discussão epistemológica aqui evocada. Sensível a essa problemática, interessa a esta edição do GT Perspectivas Contemporâneas em Teoria Museológica, recolher e fomentar o debate de trabalhos e pesquisas que considerem o processo de musealização ponto de partida para a urdidura de um acordo epistemológico para a Museologia. Sobre esse processo, seu investimento é duplo: interessa-lhe tanto novas perspectivas sobre a relação entre museu e processo de musealização quanto a eleição e articulação de um conjunto de termos e teorias capazes de produzir, a partir desse processo, uma analítica. Esse esforço (de acordo epistemológico) que, esperamos, ocupará outras edições desse GT, deseja, também, se constituir como resposta à questão formulada pela temática do IV Sebramus, qual seja, sobre os compromissos da Museologia na atual conjuntura política. Nesse sentido, o GT Perspectivas Contemporâneas em Teoria Museológica sugere que um desses compromissos seja com a teoria.

Coord: Alexandro Silva de Jesus; Bruno Brulon Soares; Daniel de Souza Leão Vieira



GT 13 - EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM TEMPO DE TRÂNSITO: TRANSFORMAÇÕES E IMPACTOS SOCIAIS

De acordo com Paulo Freire (1978), o tempo de trânsito é o movimento necessário entre a ruptura do antigo paradigma para o novo, ainda em construção. O tempo de trânsito, para Freire, não seria uma simples mudança, pois promove novos temas, novos paradigmas. A transitividade crítica altera as justificativas míticas por pesquisas baseadas em metodologias preocupadas com revisionismo e diálogos, no lugar de polêmicas. Substitui explicações mágicas por princípios causais, procurando testar paradigmas. No âmbito da Museologia, citamos a experiência cubana de Marta Arjona, pioneira na América Latina, a qual incentivou a criação de museus municipais em parceria com as escolas locais. A autora nos propõe questionar como usar a tecnologia em prol do desenvolvimento da cultura diante dos escassos recursos nos museus da América Latina e Caribe. Arjona apresenta como alternativa o uso criativo dos meios disponíveis em diálogo sensível com a população local (ARJONA;2000). Ainda no que diz respeito à aplicação e transformação social, corrobora com essa linha de pensamento o educador Paulo Freire quando questiona a quem se destina a tecnologia e os seus avanços. Por sua vez, também é importante indagar se todos possuem a mesma qualidade de acesso a Internet, conforme questionado por Nestor Canclini, uma vez que não podemos desconsiderar às desigualdades sociais e o cerceamento da indústria cultural aos patrimônios culturais produzidos pelas diversidades étnicas . Nesse sentido, o uso das Tecnologias Sociais (TS) é uma metodologia desenvolvida para resolver um problema da população local, a tecnologia é reaplicável é o caminho utilizado por países considerados em desenvolvimento, e uma alternativa de financiamento para ações culturais como as exposições e ações educativas. No caso Brasileiro, no tocante à sociedade, é importante citar Waldisa Russio que apresenta a ideia de socialização do patrimônio, para além de uma comunicação sem pessoas e de uma socialização sem a sociedade. Para a autora, os museus deveriam, então, começar suas transformações proporcionando um espaço que inicie o processo pela comunidade e para a comunidade (RÚSSIO;1987). Tal pensamento é explorado por Felipe Lacouture (2002) quando entende ser o museu o coadjuvante nos processos das transformações da sociedade, sendo a população local a protagonista. Para promover ações de diálogo e provocar a emancipação crítica na sociedade, é importante questionar a finalidade das ações culturais educativas e expográficas na atualidade, especificamente no que diz respeito à relevância social de tais ações, incluindo-se análises críticas junto aos patrimônios e aos espaços de musealização. Deste modo, reflexões sobre a relação entre as ações expográficas, as ações educativas e culturais em museu junto à sociedade vêm despertando estudos diversos, incluindo pesquisas sobre Interatividade, Tecnologia Social (TS) e Cibermuseologia. No âmbito da Educação em museus, é importante lembrar da nova proposta apresentada ao cenário museológico, para além da Educação Patrimonial: a Política Nacional de Educação Museal, PNEM. A PNEM, com os seus princípios e diretrizes, apresenta uma nova possibilidade para as atividades educativas em instituições museológicas. Contudo, estudos críticos que analisem as divergências e aproximações entre a PNEM, a Educação Patrimonial, Educação permanente, Educação em Patrimônios e Ação Cultural para Liberdade, entre outros, são apresentados ainda timidamente no campo da Museologia. Assim sendo, promover reflexões críticas sobre os impactos sociais das ações educativas e comunicacionais acerca do exercício museológico justifica a presente proposta de grupo temático, espaço destinado ao compartilhamento de relatos de experiências profissionais de metodologias e de pesquisas teóricas.

Coord: Marcela Maria Freire Sanches; Silvilene  Morais



GT 14 - CORPOS FEMININOS NEGROS: REPRESENTAÇÃO NOS ESPAÇOS DE MEMÓRIA

Diante do processo de mudanças políticas que afetam o campo dos Museus e da Museologia brasileira, quando alcançamos conquistas em torno da valorização e do investimento no campo da prática museológica, que culminou no aumento significativo de cursos de graduação e Pós-Graduação em Museologia e provocou um novo, porém tardio incômodo dos vários grupos sociais ainda não contemplados enquanto representatividades nos espaços museais do país e se veem nesse contexto, ameaçadas de desaparecerem, senão, correndo o risco de estagnarem-se em meio ao caos social que ronda o país. Nesse sentido, é a ausência de uma epistemologia que fomente a reflexão sobre a pluralidade de ideias advindas da diversidade cultural e decerto, de contradições e também de desajustes no campo da teoria e por conseguinte da museologia contemporânea, que abre como fenda mesmo vácuo, e adentra o sentimento de instigar, provocar ou mesmo de inserir as questões de gênero, classe, raça e sexualidade a partir das intersecções que dialoguem numa perspectiva de decolonizar corpos negros, a partir dos não lugares simbólicos que produzem e reproduzem memórias quando colonizam e ocultam narrativas femininas, ao mesmo tempo em que a de falta de identidade e pertencimento surgem com os rasgos da subjetividade entre os diversos sujeitos e seus pensamentos. Assim, o Grupo de Trabalho, “Corpos femininos negros: representação nos espaços de memórias”, se interessa por discussões no campo das narrativas, das memórias do feminino em diferentes espaços alternativos, comunitários, que a partir da construção de uma Museologia democrática, reflita em torno de fenômenos cujos elementos simbólicos materiais e imateriais, instiguem a produção científica no campo dos Museus.

Coord: Maria das Graças de Souza Teixeira; Joana Angélica Flores Silva; Janaina Couvo Teixeira Maia de Aguiar



GT 15 - MUSEOLOGIA E ARTE EM DIÁLOGO: ARTICULAÇÕES NECESSÁRIAS EM TEMPOS DE FRAGMENTAÇÃO

Este grupo de trabalho tem como principal objetivo estimular reflexões sobre as confluências da arte e a museologia evidenciadas tanto no meio universitário como no âmbito extramuros, incluindo debates sobre processos de democratização dos saberes. Propomos analisar as realidades museais e museológicas vinculadas a essas confluências e seus possíveis desdobramentos. Neste sentido, o GT estimulará discussões que envolvam aspectos teóricos e práticos dos diálogos entre arte e museologia, abrangendo cenários institucionais e independentes como:   museus e galerias;  pontos de memória; exposições e curadorias; bienais e outros eventos de arte; mercado da arte; gestão de acervo; critérios e procedimentos de musealização;  políticas e ações de conservação; estratégias patrimoniais; docência, pesquisa e extensão em cursos de graduação e pós-graduação; laboratórios; processos e criações artísticas oficiais e alternativas, incluindo, dentre outras, manifestações vinculadas com o espaço urbano e expressões ligadas ao universo popular; além dos métodos e práticas educacionais realizadas nas instâncias aqui elencadas.  As comunicações deverão abordar as confluências mencionadas a partir de metodologias interdisciplinares que aceitem a rica diversidade de concepções/noções de arte e de museologia, querendo assim promover discussões epistemológicas que deixem transparecer as contribuições recíprocas entre as áreas. Como resultado, desejamos dar visibilidade à produção de antigas e novas narrativas entre arte e museologia e ao processo crítico decorrente, abrigando os possíveis dilemas, confrontos e sobreposições de ideias, os quais podem enriquecer a pesquisa, a conservação, a documentação e a comunicação museológica.

Coord: Anna Paula da Silva; Neila Dourado Gonçalves Maciel; Mariela Brazón Hernández

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Diretrizes para Autores

Conforme informações existentes no EDITAL do IV Sebramus

 

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5. Submissão de propostas de comunicação

5.1 - Normas para elaboração dos Resumos Expandidos (a ser inserido nos campos correspondentes da ficha de submissão):

Título: Fonte Arial, corpo 12, negrito, caixa alta e baixa (só iniciais maiúsculas), com o máximo de 85 caracteres.

Não usar sublinhado e usar itálico só para grafias de palavras estrangeiras.

Nome(s) do(a/s) Autor(a/es): Fonte Arial, corpo 12, redondo (normal). Inserir também o(s) nome(s) completo(s) da(s) instituição (ões) a que está(ão) vinculado(a/s) o(s) autor(es), como docente, pesquisador ou aluno, em fonte (tipo) Arial, em corpo 12, redondo.

Palavras-chave: Em sequência na linha seguinte, podendo ter um mínimo de 3 (três) e o máximo de 5 (cinco) palavras-chave, separadas por ; (ponto e vírgula).Usar fonte Arial, corpo 12. Resumo: Fonte Arial, em corpo 12, com espaçamento 1,5 entre as linhas. Mínimo de 1800 e máximo de 2500 caracteres.

 

5.2 - Deverá ser indicado três Grupos de Trabalho, em ordem de preferência, cujos coordenadores serão responsáveis pela seleção das propostas.

5.3 - Não serão aceitos os resumos que contiverem notas, notas explicativas, referências bibliográficas, epígrafes ou imagens (figuras, tabelas, etc.).

5.4 - As propostas de Comunicação deverão ser enviadas à Organização do SEBRAMUS via sistema de submissão de trabalhos site do evento até o dia 24/02/2019. Em arquivo anexo à mensagem deverão constar

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6 - Análise das Propostas de Comunicação

6.1 - As propostas de Comunicação serão analisadas pelos coordenadores dos Grupos de Trabalho nas quais foram inscritas, segundo sua pertinência em relação à ementa proposta pelo GT e a qualidade do trabalho apresentado.

6.2 - Os coordenadores dos Grupos de Trabalho poderão decidir entre: aceitar a proposta; recusar a proposta; solicitar esclarecimentos ou sugestões de adequação à ementa de sua sessão.

6.3 - Deverão ser selecionados um mínimo de 6 e um máximo de 15 participações para cada Grupo de Trabalho.

6.4 - Os coordenadores dos Grupos de Trabalho deverão enviar, até 20 de março de 2019, a lista com as comunicações selecionadas para seu GT com os respectivos pareceres. O envio deverá ser feito via sistema de submissão. Cabe, ainda, aos coordenadores dos Grupos de Trabalho o envio da organização das mesas de comunicações, via e-mail sebramus@unb.br, com a indicação opcional de nomes dos moderadores.

6.5 - Caberá à Comissão Organizadora, em acordo com o Comitê Científico, propor a programação geral do evento, a qual será divulgada, nas datas previstas, por correio eletrônico a todos os pesquisadores inscritos e/ou no site do evento.

 

7 - Confirmação da Inscrição dos Comunicadores

7.1 - Os proponentes de comunicações selecionadas deverão, para completar sua inscrição no IV SEBRAMUS, pagar uma taxa de inscrição (Etapa 6), e enviar até o dia 10 de maio de 2019 o comprovante de depósito digitalizado para o e-mail da tesouraria do evento (sebramus@unb.br )

 

Os proponentes de comunicações, tanto membros quanto não membros da Rede de Professores e Pesquisadores do Campo da Museologia, só poderão inscrever-se em uma única sessão temática

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INCRIÇÕES:


11 - Taxas de inscrição de comunicadores (Caso o resumo seja aprovado, os autores deverão realizar o pagamento da inscrição até o dia 10 de maio de 2019 e encaminhar o comprovante por e-mail para sebramus@unb.br ).

11.1. As taxas de inscrição de comunicações e confirmação de participação no Seminário para os autores das comunicações selecionadas serão as seguintes:

Docentes, profissionais da área e pesquisadores - R$ 180,00;

Estudantes de pós-graduação (mestrandos e doutorandos) - R$ 100,00

Graduados - R$ 50,00

- Graduandos ( Modalidade Pôster) - Gratuita

 

 

OBS:

Participantes na qualidade de Ouvintes - Inscrição gratuita ( 01 a 29 /07/2019)

Graduandos - Inscrição gratuita

 

Submissões a esta conferência fecharam em 2019-09-15.



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