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MIRANTE E DESAPEGO: OBRA EM DESLOCAMENTO, DIFERENTES LUGARES E UM SÓ MUSEU.
Última alteração: 2019-07-26
Resumo
Os inúmeros deslocamentos de uma obra do artista paraense Armando Queiroz, localizada no Jardim de Esculturas do MUFPA e seu posterior desaparecimento do ângulo de visão, nos instigou a refletir acerca dos processos de salvaguarda e comunicação museológica de uma obra de arte conceitual e seus modos de aparição e desaparição em um museu universitário voltado às artes visuais. As reflexões desta comunicação fazem parte da pesquisa “Coleções e Artistas Plásticos e Visuais do Acervo do Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA): Pesquisa sobre Arte e pesquisa em Arte”, que contou com o apoio do Edital de Acervos de 2015 da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROPESP) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A metodologia da pesquisa aproximou o campo da Arte Contemporânea (história da Arte e crítica de Arte) ao campo da Museologia e Patrimônio, no que se refere ao processo de documentação museológica. Os recursos adotados foram entrevistas semiestruturada com o artista e curadora, aplicação de questionário com o público. Ao final tecemos algumas reflexões acerca da dificuldade de realização de pesquisas e da documentação museológica de duas obras de arte conceitual do artista, intituladas de Mirante (escultura em madeira/módulos de 2006) e Desapego (performance para vídeo de 2012). O contato com uma obra conceitual específica, salvaguardada em um museu universitário como MUFPA estabelece vínculo com a definição de museu e suas funções que decorrem de sua ação que inclui: preservação, pesquisa, comunicação, educação, exposição, mediação, gestão, arquitetura. Articular e refletir sobre o processo pelo qual passou a obra Mirante/Desapego de Armando Queiroz contribui para o estudo desse fenômeno em pleno desenvolvimento no mundo dos museus, como o conhecemos com seu papel de salvaguardar memórias.
Palavras-chave
MUFPA; Arte Conceitual; Documentação Museológica; Armando Queiroz; Desapego
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