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MOVIMENTOS SOCIAIS E A REGIÃO AMAZÔNICA: MEMÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO.
Última alteração: 2019-07-19
Resumo
Este trabalho pretende analisar algumas práticas de movimentos sociais, especialmente da região amazônica, que atuam na garantia do direito à memória e na proteção de seus patrimônios culturais como estratégia de enfrentamento visando à legitimidade de seus conhecimentos tradicionais e a permanência em seus territórios de origem. Estas práticas tornam-se mais recorrentes com o aparecimento de diversas formas associativas agrupadas por interesses na manutenção da vida e em consequência da dignidade humana. O patrimônio cultural serve, nesse caso, para ampliar as possibilidades de confrontar as ações truculentas de grupos representativos do poder econômico, tornando claro o desrespeito e falta de consideração com que comunidades tradicionais são tratadas, ressaltando a desvalorização de seus saberes e fazeres. Neste jogo perverso a memória é ferramenta que contribui para a diminuição das lacunas e distâncias que colocam os produtores de cultura popular e de saberes tradicionais, a margem dos espaços legítimos de produção científica e de saber.
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