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PERFORMANCES MUSEAIS NO ESPAÇO URBANO/ HORIZONTES E PERSPECTIVAS
Última alteração: 2019-07-18
Resumo
Este texto visa levantar algumas discussões sobre os variados projetos de cidade vigentes no Brasil e o museu nesse contexto, partindo do princípio que museus são instituições urbanas por excelência e que não só os museus em sua totalidade instituída, mas as diversas atividades inerentes à rotina museológica podem ser vistas e interpretadas à luz dos estudos sobre performances culturais. Inicialmente, situa-se o início das discussões sobre o museu em meio à cidade em que se localiza a partir da realização da Mesa Redonda de Santiago do Chile em 1972, que teve como tema "A importância e o desenvolvimento do museu no mundo contemporâneo, que contou entre seus convidados com arquitetos e urbanistas, a exemplo de Jorge Enrique Hardoy, que coordenou o debate sobre “Museu e os problemas sociais e culturais do meio ambiente”. No campo da história da urbanização no mundo, foi utilizada a obra-referência de Lewis Mumford (2008) - “A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas” que também traz sua visão – bastante otimista por sinal -, do papel do museu na humanização das cidades. A seguir serão apresentados alguns questionamentos que vem sendo feitos por estudiosos do fenômeno urbano - como Jeudy (2005) e Débord (1997) -, sobre a atuação do museu nesse espaço, e sobre a política cultural nesse ambiente, sobretudo em relação às práticas de museificação e patrimonialização. Serão discutidas algumas tentativas desde o advento da Nova Museologia, na década de 1980 e, a título de considerações finais, tentar-se-á apontar para novos horizontes e perspectivas, a partir da alguns exemplos isolados.
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